Hospital de Campanha do Anhembi em São Paulo será parcialmente desativado

Hospital de Campanha do Anhembi. Foto: Eder de Lima/SPTuris

A Prefeitura de São Paulo vai desativar 561 leitos do Hospital de Campanha do Anhembi, na Zona Norte, em 1º de agosto. A partir desta data, o espaço vai operar com apenas 310 leitos, sendo 294 de enfermaria e 64 de estabilização.

Desde que foi inaugurado, em 11 de abril, o hospital montado no complexo municipal chegou a manter ativos 871 leitos – 807 de enfermaria e 64 de estabilização. Outros 929 leitos de contingência não chegaram a ser usados e, segundo o prefeito Bruno Covas, não geraram gastos de manutenção e operação.

Com a redução, o custo mensal do Hospital de Campanha do Anhembi, que é de R$ 28 milhões, vai passar para R$ 9 milhões – redução de R$ 19 milhões. Não haverá mais leitos de contingência no local. O contrato com a mantenedora do local vai até o fim de agosto – durante o mês, a prefeitura vai decidir se continua ou não com o espaço.

Entre os motivos para o fechamento de parte do hospital, que foi montado temporariamente com a pandemia da Covid-19, está a baixa utilização dos espaços e a diminuição das taxas de ocupação de leitos no sistema municipal. Nos últimos 10 dias, a média de utilização desses leitos foi de 54,7% para UTI e de 44,3% para enfermaria.

O primeiro hospital de campanha da capital paulista, no Estádio do Pacaembu, na Zona Oeste, também foi fechado no fim de junho por baixa ocupação dos leitos.

Pandemia na cidade

Bruno Covas disse nesta quinta-feira (16), que a pandemia tem regredido em São Paulo, com queda no número de internações e mortes diárias. “Nós atingimos um pico na quantidade diária de óbitos no dia 22 de maio. Desde então a gente tem tido uma regressão na quantidade de óbitos diários”, enfatizou.

O estudo feito pela prefeitura a partir da aplicação de mais de 500 mil testes indica que aproximadamente 9,8% da população da cidade já teve contato com o vírus, cerca de 1,2 milhão de pessoas. Até o momento, a cidade tem 8,5 mil mortes confirmadas pela doença.

Desde o dia 21 de junho, a ocupação dos leitos em unidades de terapia intensiva na cidade está abaixo de 60%. Nos últimos dez dias, a média ficou em 54,7%.










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