Um homem de 39 anos foi preso após disparar ofensas racistas e homofóbicas na Biblioteca Mário de Andrade, no centro de São Paulo. De acordo com a Secretaria a Segurança Pública do estado, a Guarda Civil Metropolitana foi ao local por volta das 13h desta terça-feira (2) e constatou que o rapaz estava ofendendo uma mulher e uma idosa.
Em gravação que circula nas redes sociais, o homem diz várias vezes que “não gosta de negros”, além de outras frases racistas e homofóbicas. É possível ver ainda nas imagens que ele tinha um exemplar de um livro escrito pelo ditador nazista Adolf Hitler.
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Mesmo advertido, o rapaz atacou pessoas negras, falou da cultura e os associou a dependentes químicos e traficantes. Além disso, usou palavras de baixo calão para atacar a população LGBTQIA+.
“Eu não gosto de negro, a cultura deles é uma b*sta. Se prestasse, eles não eram discriminados pela sociedade”, disparou.
Durante a fala, ele ainda relacionou pessoas negras a roubos de celulares no Centro de São Paulo. “Você acha que eu tô errado? Eu não gosto de negro não, quem gosta de macaco é o zoológico”.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, o frequentador “foi imediatamente levado para a 77ª Delegacia de Polícia para registro de ocorrência”. A Secretaria de Segurança Pública informou que ele foi levado ao 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, onde ficou detido. O caso foi registrado como injúria e preconceito de raça e cor.
“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, repudia veementemente as falas e atitudes nazistas, homofóbicas e racistas do frequentador flagrado na tarde desta terça-feira (02) na Biblioteca Mário de Andrade (BMA), um espaço marcado pelo respeito às diferenças de gênero, raça, orientação sexual e pela celebração da diversidade.
Após o ocorrido, o frequentador, que já havia tido problemas anteriores no espaço, foi imediatamente levado para a 77ª Delegacia de Polícia para registro de ocorrência. A Prefeitura ressalta que racismo é crime inafiançável, pela Constituição Federal, lei n.º 7.716, de 5 de janeiro de 1989.
Nos últimos meses, a Biblioteca Mário de Andrade, tal como diversos outros equipamentos culturais da cidade, tem se empenhando em treinar a sua equipe para lidar com atitudes racistas, transfóbicas e misóginas em seus espaços, ao mesmo tempo em que vem desenvolvendo um trabalho de conscientização junto aos seus servidores.
A Prefeitura esclarece que as pastas da Cultura e de Direitos Humanos e Cidadania estão em diálogo para tratar do caso”.
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