Trabalhadores no setor de transporte coletivo urbano devem aderir em peso à greve geral convocada para a próxima sexta-feira (14) contra o projeto de reforma da Previdência.
Em plenária realizada nesta segunda-feira (10), com entidades ligadas a várias centrais, os sindicatos de motoristas, metroviários e ferroviários confirmaram que as categorias vão parar durante 24h na capital paulista. Apenas esses três modais somam perto de 18 milhões de passageiros por dia. Outras capitais e regiões também participarão.
Durante a plenária, vários dirigentes manifestaram preocupação com a adesão de outras categorias à greve geral, temendo certo “isolamento” do setor de transporte, sempre visado pelas empresas e autoridades. Representantes das centrais garantiram participação geral.
“Estamos assumindo a nossa parte nessa responsabilidade”, observou o coordenador do Sindicato dos Metroviários, Wagner Fajardo. “Por mais multas que nos apliquem, não conseguem nos calar, destruir nossa organização.” No caso dessa categoria, o presidente da federação nacional, Celso Borba, informou que haverá paralisação também no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Pernambuco e Piauí.
Bancários, metalúrgicos e professores, entre outros, também confirmam presença na greve geral, além dos estudantes.
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