Governo zera imposto de importação do etanol e seis alimentos

Até o fim do ano, o etanol e seis alimentos não pagarão imposto para entrarem no país: café, margarina, queijo, macarrão, açúcar e óleo de soja.

A redução a zero das alíquotas foi anunciada na noite desta segunda-feira (21)  pelo Ministério da Economia, após reunião extraordinária do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

A medida passa a valer a partir da próxima quarta-feira (23), quando for publicada no Diário Oficial da União.

“Estamos preocupados com o impacto da inflação sobre a população. Estamos definindo redução a zero da tarifa de importação de pouco mais de sete produtos até o final do ano. Isso não resolve a inflação, isso é com política monetária, mas gera um importante incentivo”, afirmou o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys.

A alíquota do etanol foi zerada tanto para o álcool misturado na gasolina como para o vendido separadamente. A mudança, segundo o governo, vai reduzir o preço do litro da gasolina em até R$ 0,20 para o consumidor. Atualmente, o litro da gasolina tem 25% de álcool anidro.

“Nós temos uma estimativa que isso poderia levar a uma redução do preço da gasolina da ordem de R$ 0,20 na bomba. Isso é uma análise estática. Na prática, essa medida vai acabar arrefecendo a dinâmica de crescimento dos preços na ordem de R$ 0,20”, declarou o secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz.

Sobre os alimentos, o Ministério da Economia afirma que os produtos são os que mais pesam na inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e impactam as famílias de baixa renda. Atualmente, o café paga Imposto de Importação de 9%; a margarina, 10,8%; o queijo, 28%; o macarrão, 14,4%; o açúcar, 16%; o óleo de soja, 9% e o etanol, 18%.

Leia também:

+ Bolsonaro é principal culpado pela alta nos preços dos combustíveis, aponta pesquisa

+ Crise dos combustíveis: confira algumas dicas importantes para economizar

+ Jair Bolsonaro: ‘Se resolvesse, daria um murro na mesa da Petrobras’

* Com informações da Agência Brasil

Comentários

 




    gl