Governo de São Paulo pede ‘adoção imediata’ do passaporte vacinal ao governo federal

Comprovante de vacinação contra a Covid-19 no município do Rio de Janeiro com a vacina da Pfizer. Foto: Tânia Rego - Agência Brasil

Comprovante de vacinação contra a Covid-19 no município do Rio de Janeiro com a vacina da Pfizer. Foto: Tânia Rego – Agência Brasil

O Governo de São Paulo solicitou, em ofício enviado ao Ministério da Saúde, a “adoção imediata” do chamado “passaporte da vacina” , o documento que comprova que o viajante que desembarca no estado recebeu o imunizante contra a Covid-19.

O governador João Doria disse que a iniciativa foi “validada pelo Comitê de Saúde de São Paulo“, e é “equivalente ao que está sendo adotado por outros países”.

“Essa é a forma correta de agir, prevenir e estabelecer procedimentos que a saúde recomenda, não que a ideologia ou vontade pessoal observa”, disse, em uma clara referência ao presidente Jair Bolsonaro.

“Temos o maior porto da América Latina, em Santos, e o maior aeroporto da América do Sul, o Internacional de Guarulhos. São Paulo é a principal entrada de estrangeiros no país, recebendo mais de 1/3 dos voos internacionais que chegam ao Brasil”, justificou.

“A medida foi recomendada pela Anvisa. Não há razão para o Governo Federal negar ou não avançar no passaporte vacinal. Exceto se por razão política ou ideológica”, finalizou.

Somada a exigência da comprovação de vacinação, o Comitê Científico do Estado considera fundamental a obrigatoriedade da apresentação de teste PCR negativo válido por 48 horas ou teste antígeno negativo válido por 24 horas.

“O grande objetivo da vacinação contra COVID-19 é reduzir a mortalidade causada pelo SARS CoV-2 e, nesse sentido, a exigência de comprovação é mais uma iniciativa de controle e enfrentamento da pandemia em nosso país. Nossa expectativa é que o Governo Federal possa compreender esta necessidade evitando a entrada de novas variantes no Brasil”, destacou Paulo Menezes, Coordenador do Comitê Científico de São Paulo.

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