Garis fazem protesto de 8 horas e dizem manter greve

Um grupo de garis protestou durante oito horas nesta terça-feira. A manifestação passou pelo Centro, Ipanema, Leblon e Lagoa Rodrigo de Freitas. Um grupo menor decidiu ir até Copacabana. Durante a caminhada, os manifestantes foram aplaudidos por foliões que brincavam o carnaval com a Banda de Ipanema e por pedestres que passeavam pelas ruas.

Protesto de garis. Foto: Agência Brasil

Com cartazes e latas improvisadas para batucar, eles protestaram contra o acordo firmado entre a Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) que prevê reajuste salarial de 9%. O piso salarial inicial passará para R$ 874,79, mais 40% de adicional de insalubridade que elevará o salário para R$ 1.224,70.

O grupo de garis em greve não aceita o acordo e diz que não reconhece o Sindicato dos Empregados das Empresas de Asseio e Conservação do Município do Rio de Janeiro como representante da categoria.

Os manifestantes passaram por duas centrais de operação da Comlurb para convencer mais colegas a aderir à greve. As duas unidades estavam praticamente vazias. Policias militares e o Batalhão de Choque acompanharam o ato, que foi pacífico.

Alguns garis demitidos por não retornarem ao trabalho na noite de segunda-feira (2) participaram do protesto, como Márcio Gonçalves de Oliveira. “Recebi uma carta para comparecer à sede da Comlurb porque faltei dois dias de trabalho”, contou. A empresa informou que irá demitir quem não comparecer hoje ao trabalho.

Segundo os manifestantes, a greve irá continuar até que a prefeitura negocie diretamente com o movimento grevista e volte atrás nas demissões.

*com informações da Agência Brasil

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