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Fórum Inovação Saúde discute sugestões para o Rio superar a crise pública no setor

Profissionais e empresas atuantes no setor de saúde brasileiro costumam se reunir num grande evento anual chamado FIS, Fórum Inovação Sáude.  No curso do ano existem outras reuniões periódicas, menores, que ficam mais atentas a agenda do momento.  A discussão prioritária neste final de 2019 é como contribuir para ajudar o Rio de Janeiro a superar a crise na saúde pública.

O SRzd teve acesso aos pontos mais discutidos e as sugestões dos primeiros passos a serem tomados segundo os debatedores do FIS:

1 – Atraso salarial: reforçar apoio a antecipação ao Governo Federal dos Recursos da Cessão onerosa, previstos para 30/12 , ou/e propor antecipação de parcela do recurso MAC (Media e Alta Complexidade que o Governo Federal repassa mensalmente).

2 – Criação de um Plano de Contingência, com divulgação diária das unidades de emergência em funcionamento e respectivas especialidades e equipamentos ( Tc , Rx e outros ). Isto criaria uma segurança na população e obrigaria o gestor de cada unidade a ampliar o nível de atenção e foco;

3 – Criação de um Comitê de Gestão de crise formado por especialistas em gestão pública e privada para auxiliar a administração de cada uma das unidades de emergência (Hospitais e UPAs) , para tomada de decisão nas medidas práticas, como por exemplo, refazer uma grade de materiais e medicamentos de contingência unificando protocolos impedindo desperdício e prescrições fora do padrão;

4 – Construir um apoio da rede privada na reposição da relação de materiais e medicamentos padronizados na contingência, fazendo compensação tributária no ISS dos próximos meses, janeiro, fevereiro, etc, através de decreto do Prefeito;

5 – Dependendo da complexidade financeira da crise, determinar recesso coletivo nos serviços de Atenção Básica de 21/12 a 06/01, período de menor utilização, por conta das festas;

6- Rescisão unilateral do contrato de gestão do Hospital Municipal Albert Schweitzer e repactuação com a RioSaúde, garantindo assim que o repasse de recursos seja direcionado prioritariamente para o RH;

7 – Monitoramento externo: Compromisso do Prefeito e da Secretaria Municipal de Saúde em aceitar o monitoramento por parte de um gabinete de crise formado por executivos da saúde, do planejamento e execução orçamentária ao longo de 2020 , garantindo a compatibilidade do atual orçamento de R$ 5 bilhões com as boas práticas de gestão.

As sugestões que circulam nas redes sociais e que acolhida como início de debate pelo FIS terminada com um alerta: “Agora é hora de independentemente de simpatias ou opções partidárias ajudarmos o Rio e sua população mais necessitada, a sair desse caos em que nos encontramos”.

Redação SRzd

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