‘A ferida é o bolso’: mulher do dono da Embelleze afirma que empresa não apoia ações antirracistas

Monique Elias e Itamar Serpa Fernandes. Foto: Reprodução de Internet

Monique Elias e Itamar Serpa Fernandes. Foto: Reprodução de Internet

A indústria de beleza Embelleze, uma das marcas mais populares do segmento no Brasil, faz silêncio sobre o racismo para não ter prejuízos financeiros. Essa afirmação foi feita pela influenciadora Monique Elias, mulher de Itamar Serpa Fernandes, dono da empresa.

“Acredito que é fácil ficar em cima do muro. As pessoas não se posicionam, sabe por quê? Porque toca na ferida, e a ferida é o bolso. O Itamar me respondeu que não entra em bola dividida”, contou em entrevista ao perfil Beyoncé Destruidora, reproduzida pelo site “Metrópoles”. A ausência de declarações sobre o assunto fez com que ela deixasse de seguir o marido nas redes sociais.

Em nota, a empresa se posicionou dizendo que “sempre abraça a beleza das diferenças e isto está no DNA desde os primeiros produtos”. E anunciou a criação de um comitê de diversidade. Também no comunicado afirmou que “a opinião de Monique Elias Serpa, falada em uma live recente, não reflete à cultura de transformação da Embelleze”.

Vale lembrar que a Embellezze desenvolveu uma linha de produtos voltados para cabelos crespos e cacheados. No Instagram, a página “Meu cacho Embelleze” conta com mais de 200 mil seguidores e apresenta parcerias com influenciadoras negras. Não foi feita nenhuma publicação sobre pautas antirracistas.










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