EUA autorizam FBI a investigar ex-presidente do Brasil

Polícia Federal abre inquérito para investigar o caso das joias milionárias

Mundo. O Departamento de Justiça americano autorizou integralmente pedido de colaboração policial internacional para investigar esquema ilegal de venda de joias e relógios do acervo presidencial do Brasil na gestão anterior.

A documentação preparada pela Polícia Federal e remetida aos EUA via Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) foi totalmente validada pelo governo americano. A notícia é do jornalista César Tralli, da GloboNews.

Agora, é oficial a participação do FBI, a polícia federal americana, nas apurações brasileiras sobre os crimes de lavagem de dinheiro, ocultação de valores, apropriação indevida e falso testemunho.

Por meio da cooperação internacional, também foi autorizada a ida de equipe da PF brasileira para acompanhar as diligências solicitadas em território americano.

O FBI pode abrir investigações contra os envolvidos no esquema e eles podem ter de responder também em território americano. O pedido de colaboração prevê:

Quebras de sigilo bancário de várias contas de pessoas físicas e jurídicas (ex-presidente, Mauro Cid, general Mauro César Cid e outros);
Diligências em joalherias na Flórida, Nova York e Pensilvânia;
Levantamentos de dados sobre imóveis dos alvos investigados;
Depoimentos de testemunhas e de suspeitos de envolvimento no esquema supostamente ilegal.

O esquema para vender joias e relógios, alvo de investigação da Polícia Federal, envolve assessores próximos do então presidente, que recebeu os objetos como presentes de outros países. A oferta dos itens a joalherias americanas, por exemplo, foi feita, segundo a apuração da polícia, pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid e pelo pai dele, que estão entre os investigados.

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