Estudo diz que vacina chinesa é segura; Doria fala em início de imunização em dezembro

João Doria, durante coletiva de Foto: Governo do Estado de São Paulo

Um estudo clínico do laboratório chinês Sinovac Biotech comprova a segurança da CoronaVac, a vacina desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan em São Paulo. Segundo o governador João Doria, 94,7% dos mais de 50 mil voluntários testados na China não tiveram qualquer problema.

Outras 5,3% das pessoas testadas em território chinês tiveram reações adversas, mas nenhuma grave. A maioria das reclamações é de dor no local da aplicação. Já dados sobre a eficácia da imunização da vacina para a Covid-19 só serão divulgados após o fim da terceira fase dos estudos.

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, disse que os testes devem ser ampliados para 13 mil voluntários no país. A expansão para as fases subsequentes, segundo o diretor, já foi aprovada pela Anvisa. Deverão ser incluídos nesses testes grupos considerados de risco, como idosos e crianças.

No Brasil, nenhum voluntário relatou problemas com a CoronaVac. De acordo com João Doria, médicos e paramédicos serão os primeiros a serem imunizados. A vacinação está prevista para começar na segunda quinzena de dezembro, depois do aval da Anvisa e da comprovação da eficácia na terceira e última fase de testes.

“Deveremos por óbvio aguardar a finalização desta terceira e última fase de testagem, os seus resultados e obviamente a aprovação da Anvisa. Mas já em dezembro, na segunda quinzena poderemos iniciar a imunização de acordo com os critérios de vacinação adotados pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e dentro do protocolo também do Ministério da Saúde. E os primeiros que receberão a vacina, obviamente, serão médicos e paramédicos”, disse Doria.

O governador reafirmou que toda a população de São Paulo será vacinada até fevereiro e que o primeiro lote com cinco milhões de doses chegará no mês que vem.










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