Esquema de corrupção na prefeitura fraudou licitação de camarote na Sapucaí e estrutura da Intendente
De acordo com a investigação do Ministério Público, o esquema de corrupção montado na prefeitura do Rio fraudou licitações no Carnaval 2018. Uma foi na seleção de uma empresa para atuar em um camarote na Marquês de Sapucaí. A outra foi a escolha de outra empresa para a montagem da estrutura dos desfiles da Intendente Magalhães. A informação é do jornal O Globo.
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Segundo o MP, este seria o primeiro indício do esquema na prefeitura comandada por Marcelo Crivella (Republicanos), preso nesta terça-feira (22). A informação foi baseada em trechos da delação premiada do doleiro Sergio Mizrahy.
De acordo com o doleiro, Rafael Alves pediu propinas a um grupo de empresários para reduzir os valores do aluguel para a instalação de camarotes no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. Crivella também decidiu negociar em leilão o camarote da prefeitura e passou a vender outros ‘puxadinhos’ que não estavam no contrato de cessão para a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). Vale lembrar que apesar da comercialização dos espaços ser feita pela entidade, a prefeitura e o governo estadual têm cotas no local.
No caso da Intendente Magalhães, onde desfilam escolas do grupo de acesso, segundo Mizrahy, a empresa Sagre Consultoria Empresarial foi selecionada de forma irregular, com valores superfaturados. Posteriormente, ela subcontratou a Rio Esporte Show Eventos Ltda para a montagem da estrutura da avenida.
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