Especialistas querem que Crivella e Pezão se unam em favor da segurança nas escolas

A morte na quinta-feira (30) da adolescente Maria Eduarda Alves, de 13 anos, dentro da Escola Municipal Jornalista Daniel Piza, em Fazenda Botafogo, Zona Norte do Rio, recolocou na agenda a necessidade das autoridades se unirem em prol de medidas efetivas que melhorem a segurança em comunidades mais pobres e no entorno de escolas públicas.

O prefeito Marcelo Crivella anunciou a elaboração de um estudo para identificar as escolas da rede municipal de ensino localizadas em áreas conflagradas. A proposta é usar uma argamassa especial para reforçar as paredes dessas unidades com o objetivo de proteger a vida de estudantes, professores e demais servidores. O levantamento será feito pela Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer.

Apesar de a iniciativa ter sido elogiada por alguns especialistas ouvidos pelo SRzd, outros a consideraram apenas “paliativa”. Na opinião deles, o que funcionaria mesmo seria o governador Luiz Fernando Pezão e o prefeito Marcelo Crivella sentarem numa mesa e acertarem medidas conjuntas.

O sociólogo Ignacio Cano, professor da UERJ e estudioso do Núcleo de estudos sobre violência, é um dos que esmiuça a complexidade do problema:

O presidente da Associação de Oficiais Militares Estaduais do Rio de Janeiro, coronel Fernando Belo, disse que a ideia de reforçar as paredes das escolas é uma entre outras medidas que poderiam ser tomadas. A mais importante, segundo ele, seria aproximar a Guarda Municipal da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ele também considerou que o programa das UPPs se esgotou. Ouça a opinião dele:

O diretor do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-Rio), Arnaldo Borba Junior, disse que existem também escolas particulares em áreas mais sensíveis a ação de criminosos e que a constância de agentes da lei nestes locais seria bem-vinda:

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