Quem vê dez pessoas reunidas com chapéus envoltos por flores típicas de uma hula em Copacabana pensa logo estar frente a frente com havaianos. Mas não era o caso do grupo, que veio de ainda mais longe para a Jornada Mundial da Juventude: das Ilhas Cook, arquipélago de cerca de 12 mil habitantes na Polinésia administrado pela Nova Zelândia. Para a chegada à JMJ, a viagem de quatro dias foi uma jornada à parte para os polinésios, que passaram por Los Angeles, Miami até chegar ao Brasil. Para eles, a alegria expressa em hábitos culturais tem tudo a ver com religião. “Nas Ilhas Cook utilizamos tambores e dançamos a hula na Igreja. Juntamos a cultura local com a religião”, disse Katherine Mitchel, de 36 anos.
Ao contrário do Brasil, o catolicismo não é a principal religião do arquipélago, que também não tem problemas sociais como desigualdade social. Segundo Louise Utanga, de 44 anos, os principais imbróglios nas Ilhas Cook são a saída dos jovens para estudar em institutos federais da Nova Zelândia e a falta de empregos. Mas assim como muitos brasileiros, ela diz que espera que a juventude de seu país se conscientize com o evento.”Espero mudança dos jovens. Eles têm que se envolver mais com a religião, ter uma maior compreensão da Igreja”, apontou.
Há mais de uma semana no Brasil, hospedada em Brás de Pina, na Zona Norte, Louise não pensa duas vezes antes de dizer o que mais a surpreendeu no Rio. “A cultura é muito contagiante. E a comida é sensacional, tem uns pratos parecidos com tortas de frango que são deliciosos, pena que não sei o nome”, disse a polinésia, que também elogiou a postura dos brasileiros como anfitriões: “Vocês são muito hospitaleiros, estão sempre se esforçando para se comunicarem conosco, ensinar onde tem restaurante, ponto de ônibus. Mesmo não sabendo o idioma, muitos já nos ajudaram apenas com a linguagem coropral”, disse.
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