Especial JMJ: com bagagem na mão, mexicanos correm contra o tempo pelo Papa

Malas pesadas somadas ao peso de mais de 30 horas sem dormir. Essa era a situação de um grupo de sete mexicanos vindos de Guadalajara que só conseguiram chegar ao Rio ao meio-dia desta sexta-feira, para a Via Sacra em Copacabana. “Não conseguimos chegar antes porque já não havia passagens para o Rio”, contou Diego González, de 22 anos, que já tinha vindo ao Brasil em 2012. “A primeira coisa que fizemos ao chegar no aeroporto foi procurar pão de queijo, a coisa que mais gosto no país.”

Sem almoço nem os kits de peregrino, e com toda a bagagem à mão, os mexicanos recém-chegados aguardavam um amigo que iria hospedá-los provisoriamente. O grupo ainda tinha que buscar as mochilas do evento em Santa Cruz, sendo que estariam hospedados em uma paróquia na Taquara, Zona Norte do Rio. Apesar da distância considerável, eles dizem que vale a pena o sacrifício para ver o Papa. “É cansativo, mas nos sentimos muito bem no Brasil, porque a energia dos brasileiros é muito para cima, e nos contagia por isso”, disse Clara García, noiva de Diego.

Para Eric González, que conheceu o Papa Emérito Bento XVI, a Jornada consolida uma mudança na Igreja. “Quero conhecer o novo Papa. Sua humanidade e carinho com as pessoas me fazem acreditar que ele conduzirá as coisas de modo diferente, com mais humildade”, disse o mexicano.

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