Especial, Golpe de 64: Bolsonaro ‘delatou’ seu ídolo, Brilhante Ustra, ao dizer que ele era o ‘pavor de Dilma Rousseff’

Especial, Golpe de 64. Arte: SRzd

Neste 31 de março de 2023, o Brasil completa 59 anos de distância de uma das datas mais importantes de sua história.

Foi num 31 de março, em 1964, que o presidente João Goulart foi deposto do cargo e o poder tomado pelos militares. Como consequência do golpe, implantou-se no país a Ditadura Militar, que se estendeu por 21 anos, até a redemocratização, em 1985.

Nestas mais de duas décadas, através dos Atos Institucionais, os cinco presidentes militares nomeados que governaram o Brasil, promoveram o fechamento de instituições de Estado, a censura, a prisão e a tortura de opositores do regime.

O SRzd relembra alguns fatos relacionados ao golpe e ao que ficou conhecido como “Anos de Chumbo”.

Bolsonaro ‘delatou’ seu ídolo, Brilhante Ustra, ao dizer que ele era o ‘pavor de Dilma Rousseff’

Ao votar pelo impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, no Congresso Nacional, o então deputado Jair Bolsonaro exaltou o coronel Brilhante Ustra, chamando-o de “o pavor de Dilma Rousseff”. A ex-presidente foi presa e torturada pela Ditadura, no início dos anos setenta.

O fato é que Ustra, assim como a maior parte dos oficiais envolvidos na repressão durante a Ditadura Militar, sempre negou a prática da tortura, pelo Estado Brasileiro, contra os presos políticos do regime.

Bolsonaro delatou seu ídolo.

Carlos Alberto Brilhante Ustra (1932 – 2015) foi coronel do Exército Brasileiro e chefe do DOI-CODI do II Exército, entre os anos de 1970 e 1974.

Em 2008, Ustra tornou-se o primeiro militar condenado pela Justiça Brasileira pela prática de tortura.

Escreveu dois livros; “Rompendo o silêncio” (1987) e “A verdade sufocada” (2006), retratando suas memórias do regime.

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