Sobrinha relata conversa com Tio Paulo antes de entrar no banco

Erika Souza. Foto: Reprodução de TV

Erika Souza. Foto: Reprodução de TV

Erika de Souza Vieira Nunes, sobrinha de Paulo Roberto Braga, que morreu aos 68 anos, falou pela primeira vez sobre o caso. Após deixar a cadeia depois de duas semanas presa, ela afirmou que conversou com o tio antes de entrarem na agência e negou que soubesse que ele estava morto.

Sobre o que aconteceu dentro do banco, ela disse em entrevista ao “Fantástico”, exibida neste domingo (5), que não lembrava muito por usar medicamentos controlados. “Como eu faço tratamento, eu tomava zolpidem, às vezes tomava mais do que um. [O esquecimento] não sei se foi efeito do remédio que eu tinha tomado naquele dia”, afirma.

Ela contou que perguntou ao tio sobre apoiar a cabeça dele. “Eu perguntei se assim ficaria melhor, ele disse que sim”. Perguntada se não achou que Paulo Roberto estava fraco demais para sair de casa, ela respondeu: “Não, porque ele me pediu para ir”. E relatou que tudo correu bem dentro do carro no trajeto até o banco.

Sobre a saúde de Paulo Roberto, Erika afirmou que ele havia sido internado por uma semana antes do ocorrido, mas não recebeu orientações médicas claras após sua alta.

Protagonista de uma imagem que viralizou no mundo, Erika de Souza, que levou o tio em uma cadeira de rodas ao banco para sacar um empréstimo de 17 mil reais, relatou os dias que passou presa: “Foram dias horríveis longe da minha família. Vivi momentos da minha vida que não suportava mais. Muito difícil. Foi horrível, eu não percebi que meu tio estava morto. […] Eu não sou essa pessoa que estão falando, não sou esse monstro”.

Erika se tornou ré por tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. A juíza que revogou sua prisão preventiva considerou sua condição de ré primária, residência fixa e a responsabilidade de cuidar de sua filha com necessidades especiais. Paralelamente, a Polícia Civil investiga se houve homicídio culposo.

Comentários

 




    gl