Categories: Brasil

Entregadores de aplicativos fazem greve nacional nesta quarta-feira

Os entregadores de aplicativos promovem uma greve nacional nesta quarta-feira (1º) por melhores condições de trabalho, medidas de proteção contra os risco de infecção pelo novo Coronavírus e mais transparência na dinâmica de funcionamento dos serviços e das formas de remuneração.

A paralisação foi chamada por trabalhadores de empresas como Rappi, Loggi, Ifood, Uber Eats e James. Os organizadores argumentam que o movimento foi construído por meio da interlocução por grupos na internet, embora algumas entidades tenham se somado, como associações de entregadores e de motofrentistas.

Os entregadores cobram o aumento das taxas mínimas recebidas por cada corrida e o valor mínimo por quilômetro. Atualmente, eles são remunerados por corrida e pela distância percorrida, e por isso esses dois indicadores acabam definindo o pagamento por cada entrega.

Os trabalhadores reclamam dos baixos valores e da variação deles para baixo. “Tem dia que é R$ 1, tem dia que é R$ 0,50. O Ifood e outras empresas mandam notificação para os clientes falando que já pagam. Não é verdade”, reclama Simões, entregador do Rio de Janeiro e uma das pessoas que está contribuindo com a organização da greve.

Outra reivindicação é a mudança dos bloqueios dos trabalhadores, que consideram arbitrários. Eles criticam o fato de motoristas terem sua participação suspensa ou até mesmo cancelada a partir de critérios não claros e sem a possibilidade de apuração dos ocorridos e de direito de defesa dos envolvidos.

“Elas fazem um bloqueio injusto. Nós dependemos da plataforma pra trabalhar e para levar o sustento para casa. Eu e mais 40 motoboys fomos suspensos na Loggi. Paramos três dias pra reivindicar e, no segundo dia, nos bloquearam. Isso aconteceu no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Ifood , você entrega o pedido, o cliente alega que não recebeu, o Ifood manda outro pedido e acaba bloqueando o entregador por 48 horas sem sequer ligar para o entregador”, exemplifica Alessandro Sorriso, da Associação dos Motoristas Entregadores do Distrito Federal.

Tanto em relação à remuneração quanto aos bloqueios, os entregadores questionam a falta de transparência das plataformas, que não deixam claras as formas de cálculo dos pagamentos e os critérios utilizados para a suspensão das contas dos trabalhadores.

* Fonte: Agência Brasil







Redação SRzd

Recent Posts

  • Entretenimento
  • Televisão

A Grande Conquista 2: Falta de higiene e duração de banho causam briga na Casa Laranja

Treta. Os ânimos andam exaltados em A Grande Conquista 2, reality da RecordTV, apresentado por Rachel Sheherazade. Depois da decisão de…

42 minutos ago
  • Carnaval/RJ

Com antecipação do álbum 2025, Imperatriz atualiza calendário do concurso de samba

Rio. Em mais uma etapa para o Carnaval 2025, a Imperatriz Leopoldinense atualizou nesta quarta-feira (8) seu cronograma do concurso…

1 hora ago
  • Televisão

SBT é acusado de fake news por matéria de caminhões multados no RS

SBT é acusado de fake news por reportagem sobre caminhões multados no RS Rio Grande do Sul. O SBT veiculou…

1 hora ago
  • Carnaval/RJ

Marcelo Adnet assume cargo diretivo em escola de samba do Rio de Janeiro

Rio. Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (7), o humorista Marcelo Adnet foi aclamado novo vice-presidente cultural da Botafogo…

2 horas ago
  • Televisão

Encontro de Davi e Mani Reggo será mostrado em documentário

Encontro de Davi e Mani Reggo será mostrado em documentário. Conteúdo da conversa, porém, será preservado. O casal se separou…

2 horas ago
  • Carnaval/SP

Evento com 32 escolas de samba de SP vai arrecadar doações para gaúchos

A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, realiza no próximo dia 18 de maio (sábado), a partir…

2 horas ago