Empresa que receberia pagamento da Covaxin é de fachada, diz vice-presidente da CPI da Covid-19

Vacinas sendo transportadas. Foto: Reprodução/Facebook/Bharat Biotech

A cúpula da CPI da Covid-19 acredita que a Madison Biotech, empresa que receberia antecipadamente US$ 45 milhões da compra da Covaxin, seja uma empresa de fachada.

A empresa estaria sediada em um endereço em que investigações internacionais já apontaram cerca de 600 empresas de fachada registradas.

“As informações que estamos colhendo apontam para que a Madison, usada pela Precisa para receber ilegalmente pagamento antecipado da venda da Covaxin, seja uma empresa de fachada. No mesmo endereço dela, já foi denunciado que 600 empresas de fachada estão registradas”, afirmou o vice-presidente da CPI da Covid-19, senador Randolfe Rodrigues, ao jornalista Valdo Cruz, comentarista da Globo News..

O senador disse ainda que a comissão busca saber quem são os sócios da empresa, com quem ela tem transações financeiras e por quem foi criada em fevereiro do ano passado. “Essa mesma empresa está envolvida em irregularidades no Paraguai na venda da mesma vacina”, destacou Randolfe.

Segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, a Madison Biotech é um braço legal da Bharat Biotech, fabricante da vacina.

Para o Randolfe, a empresa pode até ser ligada à Bharat, mas isso não anularia as suspeitas dos pagamentos irregulares.

“Por que não fazer o pagamento diretamente para a Bharat Biotech, por que usar uma empresa em Cingapura?”, questionou o senador.

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