Em reunião, governadores dizem que não podem ‘silenciar’ diante das ‘ameaças’ à democracia
Governador de São Paulo, João Doria, do PSDB, defendeu, nesta segunda-feira (23), a criação de um “Pacto pela Democracia” e afirmou que os gestores não podem “se silenciar” diante das “ameaças” constantes contra a democracia feitas por Jair Bolsonaro e seus seguidores.
A declaração foi feita três dias após Jair Bolsonaro enviar ao Senado um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
De acordo com o UOL, a criação do “Pacto pela Democracia” foi feito pelo coordenador do Fórum dos Governadores e governador do Piauí, Wellington Dias, do PT, em patamares semelhantes aos do “Pacto pela Vida” no enfrentamento à pandemia de Covid-19.
O governador da Bahia, Rui Costa, do PT, ressaltou que a “postura autoritária” de Bolsonaro e a sua insistência em “atacar o STF , a Justiça e a todos os defensores da democracia”, prejudicam a retomada dos investimentos externos no Brasil.
Segundo reportagem do site “Metrópoles”, parte dos governadores defende que o grupo apenas emita uma carta ou nota pública rebatendo as ameaças e cobrando uma mudança de postura do chefe do Executivo.
Outros governadores, como Ronaldo Caiado, do DEM, de Goiás, e Flávio Dino, do PSB, do Maranhão, defendem que seja feita uma reunião com Bolsonaro para tratar da crise institucional.
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