Em iminente colapso, São Paulo vai fechar escolas, igrejas e paralisar futebol

Coletiva do Governo de São Paulo. Foto: Divulgação

O governo de São Paulo vai recomendar o fechamento das escolas para aulas presenciais, igrejas e demais templos religiosos e a interrupção de campeonatos esportivos, inclusive do Campeonato Paulista de futebol.

As medidas, que compõem uma ainda inédita fase roxa do Plano São Paulo, incluem as escolas estaduais, que ficarão abertas apenas para alunos que precisem de alimentação.

As escolas privadas poderão abrir para receber crianças de pais que precisem trabalhar fora. O limite, nesses casos, será de 35% dos alunos presencialmente. A recomendação de fechamento também será dada aos prefeitos em relação às escolas públicas municipais.

O comércio também terá restrições. As informações detalhadas serão divulgadas em entrevista coletiva nesta quinta-feira (11).

Mais cedo, Doria divulgou vídeo de quatro minutos em que preparava terreno para a adoção de medidas mais duras e restritivas. Na gravação, ele classifica a situação do sistema de saúde do Estado como de iminente colapso e afirma que, enquanto não há vacinas em quantidade suficiente, o único caminho é aumentar o isolamento social.

O tucano pede a colaboração da população para respeitar as medidas e cobra o governo federal para a compra de mais vacinas, além das doses já produzidas pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz. Assista:

São Paulo deve enfrentar colapso no sistema de saúde em até 25 dias

O estado de São Paulo pode enfrentar um colapso no sistema público e privado de saúde, com esgotamento dos leitos de UTI para pacientes com Covid-19, em até 25 dias. O cálculo foi realizado pela matemática Simone Batista, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e divulgado nesta quinta-feira (11) em reportagem do G1.

A professora alerta ainda que o esgotamento pode ocorrer em menos tempo caso o ritmo de internações dos últimos três dias permaneça, e não a média de todo o mês de março.

O levantamento considera a média de criação de novos leitos pelo governo e também por hospitais particulares, além do crescimento na ocupação desses equipamentos.

O Secretário da Saúde de São Paulo admitiu nesta quarta-feira (10) que o governo não conseguirá ter leitos para todos os pacientes se o ritmo de internações permanecer alto.










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