Elogiado por Bolsonaro, prefeito de Chapecó esteve preso na Papuda

Jair Bolsonaro e João Rodrigues. Foto: Divulgação

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), ganhou destaque no noticiário nacional nos últimos dias ao justificar melhora nos índices de enfrentamento da pandemia da Covid-19 por usar o tratamento precoce e não lançar mão de medidas restritivas mais rígidas de circulação.

Elogiado por Jair Bolsonaro (sem partido), Rodrigues recebeu o presidente da República nesta quarta-feira (7), onde as críticas ao lockdown foram novamente defendidas.

O aliado de Bolsonaro, porém, já esteve envolvido em casos de corrupção. João Rodrigues foi preso em 2018, em São Paulo, e levado para cumprir pena no complexo da Papuda, quando era deputado federal. Ele foi condenado, em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a cinco anos e três meses de reclusão, em regime semiaberto, por fraude e dispensa de licitação, durante sua gestão como prefeito de Pinhalzinho, no ano de 2009, também em Santa Catarina.

Seis meses depois, foi solto, por decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça, Rogério Schietti Cruz, cujo entendimento foi de que a pena de Rodrigues tinha prescrito. O político sempre negou as acusações:

“Amigos entendem a injustiça pela qual passei? Nem os senhores estão livres de passar por isso. Não cometi nenhum crime, tanto é verdade que estou de volta”, defendeu-se na época.

Em 2020, João Rodrigues foi eleito prefeito de Chapecó em eleições de primeiro turno, com 50.467 votos, 47,66% do total.

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