Apesar de termos observado um resultado aquém das expectativas no fechamento do ano, quando olhamos para a trajetória recente da indústria vemos que desde o final de 2016 o ar respirado por este setor ficou mais leve.
De acordo com o IBGE o setor industrial do país encerrou o mês de dezembro de 2016 com um crescimento pouco acima de 2% em relação a novembro. Tudo bem que alguns analistas chegaram a prever algo em torno de 4%.
Vale destacar, porém, que além do resultado ter ficado apenas ligeiramente abaixo do consenso foi o maior percentual dos últimos três anos. Ou seja, um dado bastante expressivo e motivo de comemoração dada a época que estamos vivendo de escassez de informações positivas.
Quando olhamos o indicador em relação ao ano anterior, não houve crescimento. Apesar disso, o segmento de bens de capital, considerado um indicador antecedente de investimento, apresentou uma variação positiva de 17,4% na mesma base de comparação. O Gráfico abaixo deixa clara a tendência de recuperação e sua sustentação desde o início do último trimestre de 2016.
Um outro segmento com crescimento não tão expressivo, mas forte, foi o de bens duráveis com uma variação positiva de 4,8%. A causa principal pode ser vinculada ao forte resultado da produção de veículos. Indo um pouco mais fundo na análise e tentando entender as causas dos bons ventos, chegamos ao crédito para pessoas físicas para aquisição de bens. Segundo o BCB o volume concedido que no mês de setembro do ano passado estava pouco acima de R$ 6 bilhões, em novembro já estava em torno de R$ 7 bilhões. É claro que ainda abaixo dos níveis do passado, mas a inversão de tendência foi positiva e mostrou a propensão ao consumo daqueles que mantiveram o seu emprego e começam a restabelecer a confiança em assumir novos compromissos e com prazos mais longos.
E não deve parar por aí. Para 2017 é possível que o avanço continue. O custo do dinheiro, juros, está diminuindo como já observamos nas últimas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Portanto, será possível, que a economia faça mais do que deveria fazer. Ou seja, não esperar os resultados de Brasília e sim encorajar seus políticos para que tomem as medidas certas para recolocar o país no rumo certo. Como vimos, incentivos não faltarão. A forte desaceleração da inflação e as consequentes quedas dos juros além de ajudarem na redução do impacto sobre as contas públicas, são forças que ajudarão a reativação da economia gerando externalidades positivas que tendem nos colocando em um novo ciclo virtuoso de crescimento. Não apenas a indústria, mas todos os setores tendem a ser favorecidos gerando o que todos queremos, a recuperação consistente dos empregos no país.
São Paulo. A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo definiu, na noite deste sábado (18), ordem dos desfiles…
A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo abriu, oficialmente, a preparação para o Carnaval de 2025 com…
A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo abriu, oficialmente, a preparação para o Carnaval de 2025 com…
A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo abriu, oficialmente, a preparação para o Carnaval de 2025 com…
Camila Moura, ex do BBB 24 Lucas Buda, faz revelações íntimas em podcast. Ela disse que Lucas foi a primeira…
A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo abre, oficialmente, a preparação para o Carnaval de 2025 com…