Mantega culpa Lava Jato por crises na Petrobras e economia

Guido Mantega. Foto: Reprodução da TV

Guido Mantega. Foto: Reprodução da TV

O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, concedeu entrevista, virtualmente, ao professor e historiador Marco Antônio Villa, neste sábado (15), no canal do analista político no YouTube.

Mantega avaliou o cenário econômico do país no momento em que seu nome volta ao debate nacional por ser um dos nomes sondados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na elaboração de uma proposta de governo do partido na disputa eleitoral deste ano.

Segundo ele, “o governo Dilma foi um bom governo e está sendo subestimado”. Ele ainda destacou os índices alcançados nas gestões petistas e projetou que o Brasil “pode crescer de 4,5% a 5% ao ano”. Assista:

No período que o PT esteve no governo Federal, Mantega ocupou diversos cargos da área econômica. Foi Ministro do Planejamento, Presidente do BNDES e Ministro da Fazenda nos dois mandatos de Lula (2003 – 2010).

No primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff continuou no comando da Fazenda. Após a reeleição de Dilma foi sucedido no cargo por Joaquim Levy.

Em 9 de maio de 2016, já fora do governo Dilma, depôs em São Paulo, sob condução coercitiva, na Operação Zelotes da Polícia Federal, que investiga favorecimentos de redução ou cancelamentos de multas a empresas, como a Cimento Penha.

No âmbito da Operação Lava Jato, em 22 de setembro de 2016, foi preso temporariamente na Arquivo X, 34ª fase da Lava Jato, por supostas fraudes da Petrobras. A operação foi motivada por um depoimento espontâneo à justiça feito pelo empresário Eike Batista, também investigado.

Em 21 de agosto de 2019, uma decisão da justiça negou pedido de prisão, mas ordenou que Guido Mantega utilizasse tornozeleira eletrônica, além de proibir que o ex-ministro movimentasse contas no exterior ou deixasse o país.

Em dezembro do mesmo ano, o juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal em Brasília, absolveu os ex-presidentes Lula da Silva e Dilma Rousseff, os ex-ministros Antônio Palocci e Guido Mantega, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, na ação penal apelidada de “quadrilhão do PT”.

Segundo Bastos, “a narrativa que encerra não permite concluir, sequer em tese, pela existência de uma associação de quatro ou mais pessoas estruturalmente ordenada, com divisão de tarefas, alguma forma de hierarquia e estabilidade. A denúncia apresentada, em verdade, traduz tentativa de criminalizar a atividade política”, escreve na época o magistrado.

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