Guedes justifica reeleição de Bolsonaro: Duas Dilmas, dois FHCs e dois Lulas

Paulo Guedes. Foto: Reprodução de vídeo

Paulo Guedes. Foto: Reprodução de vídeo

Mesmo se declarando contra o modelo de reeleição para à presidência da República e classificando o mecanismo como uma tragédia, o ministro da Economia Paulo Guedes disse que está disposto a ajudar num eventual segundo governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Guedes falou longamente durante um evento da consultoria política Arko Advice com o TC (Traders Club) e foi perguntado se continuaria no cargo em caso de vitória de Bolsonaro.

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Guedes afirmou que se a aliança de centro/direita que, em tese, apoia o presidente vencer em outubro e mantiver objetivos como privatização, redução de impostos, como o IPI, e aprofundamento do que ele chama de choque de energia barata, está disposto a continuar.

“Estarei com 73 anos e continuo correndo atrás. Se a aliança mantiver o nosso programa Caminho da Prosperidade, baseado nos princípios liberais, é natural que eu ajude, que eu esteja lá. O que não pode é ter quebra da regra de jogo. A aliança centro/direita avançou, ganhou massa para a capacidade de reforma. A banda está tocando bem. Agora foi a Eletrobras”, declarou.

Mesmo ao defender que a reeleição é uma tragédia brasileira, jogou a culpa nos antecessores para justificar uma nova oportunidade para Bolsonaro, mesmo sendo contra o modelo.

“Se tivesse tido um mandato de Fernando Henrique, um de Lula e um de Dilma, dava para ter um Bolsonaro. Agora, com duas Dilmas, dois Fernando Henriques e dois Lulas, talvez precise de dois Bolsonaros”. Veja:

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