Dono de casa de swing pede mudança em regra da quarentena para reabrir

Desiree Swing Club. Foto: Reprodução

O proprietário de uma das casas mais famosas de entretenimento adulto em Curitiba, Maurício Natel de Camargo, disse em entrevista ao site Banda B que o estabelecimento pode reabrir caso o cálculo de ocupação por metro quadrado usado para evitar aglomerações seja revisto pelos órgãos responsáveis.

Atualmente, o comércio na cidade pode funcionar desde que respeite a lotação máxima de um cliente para cada 9m², conforme resolução da Secretaria Municipal de Saúde.

“A minha casa noturna, por exemplo, tem 200m² e se eu usar esse cálculo vou poder receber apenas 20 pessoas. Isso torna totalmente inviável o funcionamento da casa. A gente fez uma reunião com o pessoal da Secretaria Municipal de Urbanismo, onde relatamos esse problema e pedimos uma redução dessa metragem para o setor”, explicou Camargo, responsável pela Desiree Swing Club, que comporta até 350 pessoas. Ele sugere que os estabelecimentos do setor sejam autorizados a abrir as portas para um terço da capacidade total do local. Desta forma, a reabertura já se tornaria economicamente mais viável para os empresários.

Porém, Camargo acredita que a reabertura como casa de swing estaria descartada pelo menos até setembro: “Reabrir como casa de swing, como entretenimento adulto, agora nem pensar. Talvez lá por setembro, se é que vão liberar. Precisamos esperar a reabertura de shoppings, igrejas, academias, pra ver se essa curva que tanto falam vai diminuir. Eu brinco que tem uma escada de 20 degraus e nós somos o 20º”.

A alternativa para a casa de swing seria adequar a proposta do local para trabalhar apenas como bar e restaurante, como têm feito muitas casas noturnas da cidade. Estabelecimentos com alvarás de funcionamento para esse segmento de serviço estão autorizados a funcionar, desde que atendam à legislação específica e o Protocolo Curitiba Contra o Coronavírus da Vigilância Sanitária.

A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) enviou, na última quarta-feira (27), às secretarias municipais de Saúde e Urbanismo uma proposta de novo controle matemático/geométrico efetivo da ocupação dos espaços para evitar aglomeração nos estabelecimentos da categoria. Uma das sugestões da Abrabar é limitar em 30% a capacidade dos bares e restaurantes.










Comentários

 




    gl