Dia Mundial de Combate à Aids: doença que já matou cerca de 37 milhões de pessoas

Laço Vermelho - símbolo do combate à Aids no mundo. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Laço Vermelho – símbolo do combate à Aids no mundo. Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Transcorre neste 1º de dezembro o Dia Mundial de Combate à Aids. A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde e é celebrada anualmente desde 1988 no Brasil.

Doença causada pelo vírus HIV, geralmente por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, pode ser também transmitida por transfusão sanguínea e compartilhamento de objetos perfurocortantes.

A Aids é uma doença que não mata por si só. Por causar um grande impacto no sistema imunológico, o paciente fica sujeito a doenças oportunistas, como a pneumonia, que surgem no organismo nesse momento de fraqueza. Assim sendo, não se morre de Aids, morre-se das complicações geradas pelas doenças oportunistas.

Os primeiros casos de Aids foram descobertos nos Estados Unidos, Haiti e África Central em 1977 e 1978, mas só foram classificados como a síndrome em 1982, quando se compreendeu melhor a doença. No Brasil, o primeiro caso foi diagnosticado em São Paulo, em 1980.

Embora hoje seja uma doença cujo controle é possível e cujos infectados podem viver vidas saudáveis, foi responsável pela morte de cerca de 36,8 milhões de pessoas desde o início da epidemia, em 1981, segundo o Unaids (Programa para Aids da ONU, na sigla em inglês.

Estimativas do Unaids de 2020 apontam que cerca de 37,7 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo- 1,7 milhão de crianças e 53% mulheres e meninas.

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