Atolado em denúncias de corrupção, a popularidade do Governo Temer despenca

A queda de um ministro por mês envolvidos com algum tipo de escândalo, os resultados pífios da economia, o alto índice de desemprego, denúncias de recebimento de propina por parte do presidente Michel Temer e dos seus ministros e aliados mais próximos: Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima, Romero Jucá, Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Rodrigo Maia e uma lista de quase 60 outros envolvidos, tiram a capacidade de governabilidade do atual Governo Federal e geram clima de incerteza no país.

Para piorar, novíssima pesquisa Datafolha registra reprovação da gestão de Temer por parte da população, “acompanhada  da queda na confiança a níveis pré-impeachment”. O levantamento diz que 51% dos brasileiros consideraram a gestão do peemedebista ruim ou péssima, ante 31% de julho. O governo derrete.

Quem ainda considerava o governo regular na pesquisa anterior, 42%, agora, mingua para 34%. A própria direita e a grande mídia que apóiam Temer reconhecem que a situação é crítica e buscam outra saída para 2017.

O brasileiro está pessimista quanto ao futuro se o ritmo do Governo Temer continuar como está. Para 66%, a inflação vai aumentar; o crescimento do desemprego vai continuar para 67% das pessoas consultadas; 59% acham que o poder de compra vai cair; e quando perguntado sobre a situação de cada um, situação pessoal, 50% acredita que o futuro com Temer não ajuda.

Enfim, o governo Temer encerra 2016 melancolicamente, segundo pesquisa Datafolha realizada entre 7 e 8 de dezembro, antes mesmo das denúncias gravíssimas de recebimento de propina que estão abalando a República.