Desenrola aumenta limite e prevê renegociar dívidas de até R$ 20 mil

Confira dicas para sair das dívidas. Foto: Reprodução

Confira dicas para sair das dívidas. Foto: Reprodução/Facebook

Novidade no Desenrola Brasil, aposta do governo Lula para a redução da inadimplência no país. Inicialmente era prevista a renegociação de dívidas até R$ 5 mil, o programa abrirá a possibilidade de leilões também para dívidas até R$ 20 mil. Anteriormente, o programa previa negociar débitos de até R$ 5 mil.

O foco, no entanto, continuará sendo esse recorte mais baixo da dívida, que terá prioridade em ter as renegociações garantidas pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO). Os outros critérios continuam os mesmos: são pessoas com renda de dois salários mínimos, ou inscritos no CadÚnico.

Na próxima semana, as mais de 700 empresas que aderiram ao programa vão poder realizar leilões para quitar as dívidas de negativados e será possível abrir leilões para dívidas de até R$ 20 mil.

As empresas de água, saneamento, luz, varejistas, entre outras, participarão do leilão que deve ofertar lances mínimos de descontos de até 58%. A previsão do governo é que os descontos cheguem a 90%.

Números contabilizados até aqui

Em dois meses, os bancos brasileiros renegociaram 1,9 milhão de contratos de dívidas do Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, o Desenrola Brasil. A informação é da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Desde que foi implantado, informou a Febraban, cerca de 1,46 milhão de clientes bancários foram beneficiados com o programa. Ainda de acordo com a federação, as instituições financeiras limparam o nome de cerca de 6 milhões de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100.

Na primeira etapa, comemorada pelo governo, o programa focou nas dívidas exclusivamente bancárias dos consumidores com renda mensal de até R$ 20 mil. No balanço mais recente, a Febraban identificou o total de R$ 13,2 bilhões em volume financeiro negociados nesta modalidade. Em paralelo, nesta etapa, as instituições financeiras retiraram dos registros de débitos cerca de 10 milhões de dívidas de até R$ 100.

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