Desemprego dobra e inflação aumenta 40% para parcela mais pobre da população

Fila de trabalhadores para vaga de emprego. Foto: Pedro Ventura/Fotos Públicas

Fila de trabalhadores para vaga de emprego. Foto: Pedro Ventura/Fotos Públicas

Nos últimos 12 meses os preços dos produtos mais consumidos pelos mais pobres, os alimentos, subiram cerca de 20% e quase 40% desde o início da pandemia. A inflação oficial está um pouco acima de 10%.

Enquanto isso, o desemprego dispara na parte mais pobre do país. Dados revelados em reportagem do jornal “Folha de São Paulo” apontam que durante a pandemia o desemprego subiu 8,5 pontos percentuais para a parcela mais pobre da população.

Esses dois fatores reunidos – alta dos preços dos alimentos e desemprego – acarretam uma queda aguda do poder aquisitivo dos mais pobres, com o aumento da fome e da miséria no Brasil.

Nos últimos 12 meses, período em que os alimentos dispararam 20%, a renda real familiar per capita do trabalho na metade mais pobre despencou 18%, de R$ 210 mensais para R$ 172.

De acordo com a FGV Social, citada pela Folha, 27,4 milhões de brasileiros (13% da população) vivem hoje com menos de R$ 261 ao mês —a maior taxa de miseráveis em uma década.

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