Desembargador que agrediu guarda alega ‘problemas psiquiátricos’ para derrubar sentença

Desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira. Foto: Reprodução

Desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira. Foto: Reprodução

Em julho do ano passado, o desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira foi filmado em uma abordagem em que se recusava a usar a máscara facial e se dirigia de forma desrespeitosa ao guarda, em Santos, no litoral paulista.

Condenado a indenizar em R$ 20 mil por danos morais o guarda civil municipal Cícero Roza Neto a quem chamou de “analfabeto”, o magistrado, afastado do Tribunal de Justiça de São Paulo, entrou com recurso para tentar derrubar a sentença. As informações são do jornal “Estado de S. Paulo”.

Na defesa enviada para o juízo da 10ª Vara Cível de São Paulo na última quinta-feira (18), os advogados Salo Kibrit e Maria Inês Kibrit argumentam que Eduardo sofre de “mal psiquiátrico” e faz uso de medicamentos controlados.

“No dia do incidente, estava o apelante [Eduardo Siqueira] privado da medicação em função da pandemia o que alterou ainda mais seu estado anímico”, diz um trecho.

A defesa argumenta ainda que o desembargador agiu simplesmente “no calor da discussão” e que jamais teve a intenção de ofender os guardas, apenas de manifestar sua “indignação” com a abordagem dos agentes.










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