‘A democracia se enverga, mas não quebra’, diz Fachin em despedida da presidência do TSE

Edson Fachin. Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Edson Fachin. Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Com discurso em defesa da democracia, o ministro Edson Fachin participou da sua última sessão como presidente do Tribunal Superior Eleitoral nesta terça-feira (9).

Em sua fala, Fachin fez um relato de sua atuação à frente do TSE, destacou as parcerias com instituições para fiscalizar o processo eleitoral e com organismos internacionais, que vão acompanhar de perto as eleições de outubro.

“Ao longo dos últimos 175 dias, os afazeres desse tribunal foram direcionados a busca por paz e segurança nas eleições gerais de 2022, o que se deu por meio do diálogo, da estruturação do combate à desinformação, da busca de eficiência na gestão do processo eleitoral, da promoção da transparência eleitoral da integridade e da diversidade”, afirmou ele.


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Antes da sessão, Fachin vetou um pronunciamento do ministro Marcelo Queiroga em rede nacional. O motivo alegado é a legislação eleitoral. O discurso de Queiroga fazia elogios ao governo Bolsonaro, que vai tentar a reeleição.

Após apresentar um relatório de sua gestão e destacar o combate à desinformação, Fachin defendeu enfaticamente a democracia e disse acreditar que as eleições de outubro ocorrerão em clima de paz.

“Tenho a certeza inabalável que a democracia se verga, mas não se dobra, nem quebra com as fake news. Tenho ainda mais certeza que em outubro próximo, o povo brasileiro elegerá com paz, segurança e transparência um terço do Senado, 513 deputados federais, mais de mil deputados estaduais e 27 governadores”, concluiu.

O ministro fica na Presidência do TSE até 16 de agosto, quando passará o cargo ao atual vice Alexandre de Moraes. A vice-presidência será ocupada pelo ministro Ricardo Lewandowski.

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