Defesa de Lula recorre ao STF para suspender transferência a presídio de SP

Alexandre Nardoni, Mizael Bispo de Souza, Gil Rugai, Cristian Cravinhos, Guillherme Longo e Lindenberg Alves ficaram presos em Tremembé. Foto: Reprodução de Internet

Alexandre Nardoni, Mizael Bispo de Souza, Gil Rugai, Cristian Cravinhos, Guillherme Longo e Lindenberg Alves ficaram presos em Tremembé. Foto: Reprodução de Internet

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma petição ao ministro Gilmar Mendes, do STF com pedido de liminar para que suspenda a transferência de Curitiba para São Paulo, que foi autorizada, na manhã desta quarta-feira (7), pela juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução penal de Lula. (Leia aqui a íntegra da decisão da juíza).

Conhecida como Tremembé 2, a penitenciária Doutor José Augusto Salgado, na região do Vale do Paraíba, costuma receber presos envolvidos em casos de grande repercussão nacional, além daqueles rejeitados por terem cometido crimes estupro. A unidade recebe ainda ex-agentes penitenciários e ex-policiais.

Com capacidade para 408 presos, a população atual da penitenciária 2 de Tremembé é de 393 detentos no regime fechado. Boa parte deles tem ensino médio ou nível superior completo. Por ter menos presos, é uma unidade com mais controle. A penitenciária não recebe detentos ligados a facções criminosas.

Entre os famosos da cadeia, estão os assassinos Alexandre Nardoni , condenado por matar a filha Isabela; Cristian Cravinhos , que participou do assassinato dos pais da então namorada, Suzane von Richtofen; Mizael Bispo de Souza, preso por matar a advogada Mércia Nakashima; Limdemberg Alves, condenado por cárcere e assassinato da jovem Eloá Pimentel; Gil Rugai, assassino do pai e da madrasta; e o ex-médico Roger Abdelmassih, preso por assediar e violentar ex-pacientes.

O pedido de transferência foi feito pela Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná, onde Lula está desde abril de 2018. Segundo a PF do estado, os órgãos de segurança têm de atuar de forma permanente para evitar confrontos entre “grupos antagônicos” e que toda a região teve a rotina alterada. O órgão diz que ainda que as instalações são limitadas para presos de longa permanência.

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