Datena sobre Mandetta: ‘não vejo como potencial nem à quarta via’

José Luiz Datena vai narrar os jogos do Palmeiras no Mundial de Clubes. Foto: Reprodução da TV Bandeirantes

José Luiz Datena. Foto: Reprodução da TV Bandeirantes

O apresentador e provável candidato à presidência José Luiz Datena, do PSL, disse não acreditar na força das candidaturas do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, do DEM, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Sobre o ex-ministro da Saúde, Datena foi enfático ao dizer que não vê no político do DEM o potencial “nem para quarta via”.

“Mandetta está falando toda hora como candidato. O [Rodrigo] Pacheco [do DEM e presidente do Senado] está na dele. Mas o Mandetta fica se lançando como candidato. Eu, sinceramente, não vejo com potencial, apesar de respeitar o Mandetta e o partido dele”, disse “Agora, talvez um partido só, eu não vejo o Mandetta como potencial nem à quarta via, quanto mais à terceira via”, afirmou Datena em entrevista ao UOL.

“Duvido que eu perca para o Pacheco e para o Mandetta em termos de pesquisa. Em pesquisa séria, eu não perderia nem para o Pacheco nem para o Mandetta”, completou o apresentador da Band.

O PSL, partido de Datena, e o DEM, que conta com Mandetta e Pacheco, estão próximos de uma fusão — o que desagrada o apresentador, que disse não acreditar que os partidos “vão cumprir com o acordo de que, baseado em pesquisa técnica, lançariam o candidato”.

“A responsabilidade toda é deles. Os caras que me convidaram, que me lançaram candidato a presidente da República. A responsabilidade é deles, não é minha (…) o cara [Bivar, presidente do PSL] te coloca como candidato a presidente, assina um documento que você pode ser governador ou senador de acordo com a evolução das pesquisas até janeiro, e agora ficam apresentando candidatos ao governo, à Presidência. Eles têm uma ética diferente”, argumentou Datena.

Sobre a hipótese de ser vice em uma eventual chapa com Ciro Gomes, do PDT, o jornalista disse achar a ideia “muito legal”, apesar de não acreditar que seja possível, já que o PDT deve tentar uma coligação para fortalecer a candidatura de Ciro.

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