CPI investiga suspeita de mensalão de propinas no Ministério da Saúde

Ministério da Saúde. Foto: Divulgação

Ministério da Saúde. Foto: Divulgação

Uma denúncia de pagamentos irregulares mensais de até R$ 296 mil a políticos e servidores ligados ao Ministério da Saúde faz parte de uma nova linha de investigação da CPI da Covid-19.

Segundo reportagem de Lucas Valença desta segunda-feira (19) no UOL, o esquema foi implantado quando Ricardo Barros – atual líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara – extinguiu a Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Cenadi), empresa estatal responsável pela distribuição de vacinas.

No lugar da Cenadi, Barros assinou um contrato por cinco anos por um valor total de R$ 592.733.096,15 com a empresa VTC Operadora Logística Ltda, conhecida como VTCLog. Na negociata feita por Barros, a VTCLog se comprometeria a desviar 10% do valor para pagamento da propina.

O valor do contrato renderia por mês cerca de R$ 990 mil aos envolvidos, sendo 10% (R$ 99 mil) para Dias e o restante dividido entre Barros e os outros dois envolvidos, que não tiveram os nomes divulgados.

A empresária Andreia Lima Marinho, que se encontrava constantemente com Roberto Dias, teve o pedido de convocação feito pelo senador Randolfe Rodrigues aprovado, mas ainda não foi definida uma data para ouvi-la.

Em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na segunda-feira passada (12), o deputado Luis Miranda afirmou que há no Ministério da Saúde um “mensalão”, sem dar detalhes sobre o suposto esquema.

De acordo com a denúncia, o suposto esquema de repasses de valores começou em 2018, durante a gestão de Barros no Ministério da Saúde, informaram ao UOL senadores da comissão.

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