CPI da Covid-19 ouve Wilson Witzel e vota novos depoimentos nesta quarta
A CPI da Covid irá ouvir, nesta quarta-feira (16), o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) – eleito nas eleições de 2018 e cassado em abril de 2021.
O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu na última terça-feira (15) o direito a Witzel de não comparecer à oitiva. Wilson, porém, avisou que estará presente na sessão da comissão desta quarta.
Ele também obteve o direito de permanecer em silêncio, caso queira; de ser acompanhado por seu advogado e de não produzir provas contra si. Isso se deve graças ao processo que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em que o ex-governador é réu por corrupção e lavagem de dinheiro.
Sua denúncia foi realizada pelo Ministério Público Federal, durante a Operação Tris in Idem – desdobramento da Lava-Jato no Rio de Janeiro – que indicou haver corrupção no setor de saúde do estado carioca. Há a suspeita de que Witzel tenha recebido uma propina, por meio do escritório de advocacia da sua esposa – Helena Witzel – na quantia de R$554,2 mil.
A defesa do ex-governador nega as acusações e que tenha cometido qualquer irregularidade. Segundo Witzel, ele é alvo de ‘perseguição política’ e diz ter sofrido o impeachment por combater a corrupção no Rio de Janeiro.
Requerimentos
Os senadores também vão convocar o ex-secretário-geral do Consórcio Nordeste Carlos Gabas e quebrar os sigilos bancário e fiscal de, ao menos, três farmacêuticas – Vitamedic, Apsen e Precisa -, além do sigilo telefônico, telemático, fiscal e bancário do empresário bolsonarista Carlos Wizard.
Ademais, eles vão analisar a reclassificação de alguns documentos recebidos pela CPI como sigilosos.
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