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CPI da Covid-19 ouve Ernesto Araújo sobre China e compra de vacinas

No que promete ser uma semana tensa para o governo Jair Bolsonaro na CPI da Covid, os senadores ouvem, nesta terça-feira (18), o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo.

Os integrantes da comissão querem explicações sobre a condução da diplomacia brasileira durante a pandemia da Covid-19, com atenção especial às relações com a China e às negociações para compra de vacinas e chegada de insumos para produção dos imunizantes.

Diferente do ex-titular da Saúde Eduardo Pazuello, Araújo não pediu habeas corpus para ficar em silêncio e sua defesa afirma que ele está tranquilo para explicar as ações de sua gestão.

Parlamentares da comissão afirmam ser um objetivo da audiência aferir se as críticas de Ernesto ao país, principal parceiro comercial do Brasil, prejudicaram as tratativas para compra de vacinas e insumos contra o novo Coronavírus.

Araújo deixou o Itamaraty no fim de março deste ano, sob forte críticas de empresários e parlamentares devido ao alto teor ideológico da sua gestão, com subserviência ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e críticas reiteradas à China, maior parceiro comercial brasileiro.

Apesar de críticas abertas e veladas ao governo chinês em sua gestão, Ernesto afirmou, após deixar a pasta, que construiu uma política “não de afastamento em relação à China , mas de objetividade e cautela”.

O país asiático é também o maior fornecedor de insumos para a produção no Brasil de imunizantes, por meio da parceria do laboratório chinês Sinovac com o Instituto Butantan, para a Coronavac.

A chegada de insumos para que mais vacinas sejam feitas tem sofrido atrasos, e muitos atribuem essa dificuldade à relação estremecida do Brasil com o país asiático.

Outra crítica comum à gestão do ex-chanceler é a suposta falta de interesse na aquisição de imunizantes para o país, privilegiando a busca por cloroquina e outros medicamentos, sem eficácia comprovada para a Covid-19.

Para senadores da oposição e da ala independente, que compõem o grupo “G7”, uma possível omissão do Ministério de Relações Exteriores para a compra de vacinas representaria mais um indício de que o governo federal não se empenhou para adquirir os imunizantes no auge da crise sanitária.

Redação SRzd

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