Estudos no Brasil e em outros países do mundo tentam entender o porquê de os homens corresponderem a maior parte das vítimas fatais do novo Coronavírus, além de serem os pacientes que desenvolvem quadros mais graves com frequência.
Entre as inúmeras hipóteses — além da implicação comportamental, já que mulheres costumam ter hábitos melhores de saúde e procuram ajuda médica mais rapidamente –, uma tem se destacado: os hormônios femininos, como a progesterona e o estrogênio.
No Brasil, cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) lideram um grupo para investigar o processo de infecção do coronavírus em homens e mulheres. O estudo, ainda em fase de testes, parte do pressuposto que o gênero feminino está mais protegido devido ao estrogênio — designação genérica dos vários hormônios relacionados ao controle da ovulação e ao desenvolvimento de características femininas (como o estradiol).
Os Estados Unidos também entraram na corrida por resultados parecidos. Em Nova York, uma equipe médica começou a usar hormônios femininos como possível tratamento para pacientes homens em estado grave. Do outro lado do país, em Los Angeles, o estudo é com a progesterona, outro hormônio produzido pelas mulheres.
Até o momento, no entanto, nenhuma conclusão foi oficialmente anunciada em publicações científicos.
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