Copa América: Vigilância Sanitária faz a primeira prévia no Maracanã

A Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses da Prefeitura do Rio realizou nesta segunda-feira (25), uma detalhada inspeção no Maracanã, já por conta da Copa América que acontece de 14 de junho a 7 de julho no Brasil.

Durante quatro horas, 15 técnicos do órgão se dividiram no pente fino que vistoriou todos os espaços. Na ação, o consórcio que administra o estádio foi multado por falta de cloração e por ausência de documento de manutenção do ar-condicionado. Já a empresa que opera a cozinha dos funcionários teve dez quilos de alimentos descartados e o balcão parcialmente interditado, recebendo infrações por falta de asseio e por produto impróprio ao consumo.

As equipes conferiram cerca de 40 banheiros (cada um deles com mais de 20 sanitários e dez torneiras), seis vestiários (quatro de atletas, um de juízes e um de funcionários) e 30 bares e cozinhas. Os técnicos fiscalizaram também os sistemas de ar-condicionado, descarte de resíduos e abastecimento de água, com medição do cloro e coleta de amostras em três pontos distintos para análise no Laboratório Municipal de Saúde Pública (Lasp).

 Vigilância Sanitária faz a primeira prévia no Maracanã. Foto: Divulgação
Vigilância Sanitária faz a primeira prévia no Maracanã. Foto: Divulgação

Além das autuações, os técnicos fizeram orientações e emitiram termos de intimação com exigências e prazos a serem cumpridos antes da próxima inspeção. Esta primeira prévia realizada no estádio pela Vigilância reuniu profissionais das coordenações de Alimentos, de Saúde e de Engenharia, do Núcleo de Integração da Fiscalização em Ambiente de Trabalho (Nifat) e do Lasp. As equipes farão outras vistorias até o início da Copa América, que terá cinco partidas disputadas no Rio.

“Com essas ações conseguimos investir na orientação e minimizar os riscos do evento em si. A prevenção nos permite avançar com as estratégias de saúde pública e proteger a nossa população como um todo. Nessa prévia mesmo já advertimos sobre vazamentos em torneiras e descargas, ralos sem tampa e outros fatores que poderão ser reparados a tempo da competição”, adianta Márcia Rolim, subsecretária de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses do Rio.

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