Confusão: vereadores brigam durante votação na Câmara de Jacutinga; assista

Confusão: vereadores brigam durante votação na Câmara de Jacutinga. Foto: Reprodução/Twitter/Junio Amaral

Confusão: vereadores brigam durante votação na Câmara de Jacutinga. Foto: Reprodução/Twitter/Junio Amaral

Dois vereadores da cidade de Jacutinga, a 347 quilômetros de Belo Horizonte, protagonizaram uma briga durante uma reunião para definir a criação do cargo de assessor de imprensa da Câmara. A confusão foi transmitida, ao vivo pela internet, nesta terça-feira (7).

Tudo começou após Júlio César, do Solidariedade, acusar o outro parlamentar, Guilherme Ulysses, do Republicanos, de pedir para o chefe do Executivo municipal, Araujo, também do Solidariedade, empregar um irmão e uma cunhada.

“Criar cargo a prefeitura pode, certo? Aqui nós estamos criando um cargo, nós não estamos criando um emprego por enquanto. Agora você ir lá pedir para o prefeito para colocar um irmão e uma cunhada lá na prefeitura ganhando pode, né?”, disse Júlio.

Irritado com o comentário, Ulisses partiu para cima de César. Na sequência, os políticos começaram a tentar se agredir fisicamente e foram contidos por outras pessoas presentes. Júlio César ainda provocou Ulysses: “dá [um soco] para você ver”. É possível ouvir ao menos um xingamento sendo proferido, na gravação. Guilherme Ulysses havia anunciado voto contrário ao projeto em discussão, alegando necessidade de economizar verba.

Consequências da briga e a palavra dos envolvidos

A briga se estendeu além das imagens. Uma porta ficou danificada. Um boletim de ocorrência foi feito por dano ao patrimônio. A sessão foi suspensa por dez minutos e a votação continuou em seguida. A presidência do Legislativo vai levar o caso para avaliação da Comissão de Ética.

Em um vídeo, o vereador Julio Cesar prometeu tomar providências e relatou que “durante o uso das minhas palavras, o então vereador Guilherme Corrêa se dirigiu até a minha cadeira e começou a me agredir fisicamente, onde demais vereadores separaram”.

Guilherme Ulysses destacou que não houve agressão física entre ele e o colega. “Os ânimos se exaltaram devido ao meu posicionamento de ser contra a criação do cargo de assessoria de imprensa da Câmara Municipal. O vereador disse injúrias sobre a minha família. Meu irmão trabalha na prefeitura, mas ele fez processo seletivo. Foi tudo de acordo com o edital, legalizado. Vou pedir o gabarito judicialmente. Jamais na minha vida eu pedi um cargo sequer para qualquer prefeito”, afirmou o vereador.

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