Cliente se nega a usar máscara e briga acaba em tiroteio e morte

Mulher morre baleada em supermercado após confusão entre segurança e cliente. Foto: Fabio Gomes/RPC Curitiba

Uma funcionária de um hipermercado de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, morreu baleada na tarde desta terça-feira (28). A confusão no local começou após um cliente se recusar a colocar máscara para entrar no estabelecimento.

De acordo com testemunhas, um segurança foi chamado para conter o cliente e um disparo aconteceu, momento em que a funcionária foi atingida.

Em depoimento ao site “Banda B”, um repositor da loja contou que tudo foi muito rápido: “Eu estava com ela no recebimento quando percebi que a confusão começou. Como ela é fiscal de loja, foi verificar o que tinha acontecido. Acredito que para conter o cliente, o disparo foi realizado pelo segurança, momento em que ela foi atingida”.

Segundo a Guarda Municipal, o segurança do estabelecimento tentou impedir que o cliente entrasse no supermercado sem máscara. O uso do equipamento é obrigatório no comércio da cidade por causa da pandemia do Coronavírus.

A GM disse que houve luta corporal entre o segurança e o cliente. Na sequência, o segurança atirou, mas acabou atingindo a mulher. O cliente que estava sem máscara também ficou ferido e foi encaminhado para um hospital de Curitiba. O segurança envolvido no caso foi levado para a delegacia. A Delegacia de Araucária investiga o caso.

Leia a nota da rede de Supermercados Condor:

“A rede lamenta profundamente o ocorrido em sua loja de Araucária e informa que está prestando todo o apoio e ajuda à família.

A empresa também está contribuindo com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários para que as autoridades esclareçam os fatos.

Segundo informações obtidas pela Guarda Municipal de Araucária, o incidente foi desencadeado por um cliente que tentou entrar no estabelecimento sem máscara e, que ao ser informado sobre o decreto Municipal que exige o uso da EPI, agrediu o funcionário, que inclusive tentou oferecer uma máscara da empresa, sem custo, para que ele pudesse fazer as suas compras.

O funcionário agredido pediu ajuda pelo rádio para empresa terceirizada de segurança. O cliente e o vigilante estavam calmamente se direcionando para a entrada da loja, onde o cliente iniciou uma série de agressões contra o vigilante e tentou pegar a arma do segurança.

Houve um disparo que atingiu de raspão o cliente agressor e um disparo que atingiu a fiscal de loja, que estava tentando apaziguar a situação e prestar os esclarecimentos sobre os decretos.”

Nota do Grupo Protege

“A empresa lamenta profundamente o ocorrido e presta total solidariedade à família e aos amigos da vítima. Informamos que empresa está colaborando com as autoridades na busca de informações que possam contribuir para a investigação do caso.”








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