Pela segunda vez, estudantes e professores fazem protestos nas ruas contra o corte de gastos nas universidades federais. A medida, chamada pelo Ministério da Educação de contingenciamento, foi anunciada pelo MEC no início do mês e enfrenta forte resistência.
Os protestos tiveram início na manhã desta quinta-feira (3). Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), já ocorreram atos em ao menos 65 cidades de 19 estados e do Distrito Federal.
Há registro de manifestações na Bahia, São Paulo, Pernambuco, Sergipe, Paraíba, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Acre, Pará, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás.
Os primeiros atos pela educação no governo de Jair Bolsonaro ocorreram em 15 de maio. Nesta quinta-feira (30), parte dos manifestantes também protesta contra a reforma da Previdência.
Além de professores e estudantes, os protestos ganharam também a adesão de militantes, servidores, organizações da sociedade civil e trabalhadores contrários à redução da verba da educação.
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