Caso triplex é arquivado; defesa de Lula celebra: ‘A verdade venceu’

Triplex do Guarujá. Foto: Reprodução da TV

Triplex do Guarujá. Foto: Reprodução da TV

Chegou ao fim o mundialmente conhecido caso do Triplex do Guarujá. A juíza Pollyanna Alves, da 12ª Vara Federal Criminal de Brasília, determinou o arquivamento do processo envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A decisão, desta quinta-feira (27), é resposta à Procuradoria da República no Distrito Federal, que pediu o arquivamento.

A manifestação foi motivada pela decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou suspeita a atuação do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sergio Moro, na ação que anulou a condenação de Lula.

Na decisão, a juíza reconhece que houve prescrição, já que o prazo para réus com mais de 70 anos de idade é reduzido pela metade.

“Ressalto, por oportuno, que a prescrição ora reconhecida decorre da anulação promovida pelo Supremo Tribunal Federal de todos os atos praticados pelo então juiz federal Sérgio Fernando Moro. Pelo exposto, acolho a promoção ministerial e determino o arquivamento dos autos”, escreveu Pollyana na decisão.

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Em nota, os advogados de Lula comentaram a decisão da Justiça que encerrou definitivamente o caso do triplex no litoral paulista.

“O encerramento definitivo do caso do tríplex pela Justiça reforça que ele serviu apenas para que alguns membros do Sistema de Justiça praticassem lawfare contra Lula, vale dizer, para que fizessem uso estratégico e perverso das leis para perseguir judicialmente o ex-presidente com objetivos políticos. Um caso sem nenhuma materialidade nem acusação concreta, e apenas com provas de inocência do ex-presidente.

O Supremo Tribunal Federal reconheceu a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro nesse caso e em outros em que ele atuou contra Lula, tal como demonstramos desde a primeira defesa escrita apresentada. Como consequência, declarou a nulidade todos os atos, reconhecendo o caráter ilegal e imprestável da atuação de Moro em relação ao ex-presidente”, comunica o documento assinado pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins

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