Caso João Alberto: PM diz em depoimento que queria apenas ‘imobilizar’ vítima

Homem negro é espancado até a morte por seguranças no Carrefour. Foto: Reprodução

Giovane Gaspar, policial militar temporário envolvido na morte de João Alberto, homem negro de 40 anos, no Carrefour em Porto Alegre , disse hoje (27) em depoimento que pretendia apenas imobilizar a vítima e negou crime de racismo.

De acordo com o depoimento do PM, João Alberto, ou Beto, como era conhecido, ficou agressivo após desferir um soco nele e “estava bastante alterado”.

“Ele avistou a vítima com feição braba, nas palavras dele, bateu no ombro dele (de Beto) e perguntou se estava tudo bem. (Beto) disse que estava tudo bem e deu as costas”, contou a delegada. Como o PM temporário não sabia o que aconteceu antes, decidiu acompanhá-lo.

A diretora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Vanessa Pitrez, ressaltou que ainda trabalha na apuração da motivação do crime, embora não haja dúvidas que houve intenção de matar.

“Não há dúvidas que houve um homicídio doloso”, afirmou Pitrez.










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