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Casal acusa condomínio de mandar retirar cortina com as cores da bandeira LGBT+

O geólogo Francisco Campos de 28 anos usou a internet para revelar que foi vítima de homofobia no condomínio onde mora na Rua Augusta, região central da capital paulista.

De acordo com uma publicação feita na última quinta-feira (18), Francisco que reside há cinco anos no local com seu namorado Gabriel Facuri, de 30 anos, colocou uma cortina com as cores do arco-íris em um dos cômodos dentro de seu próprio apartamento.

Dois dias depois, um funcionário do edifício fez contato para informar que a administração havia solicitado a retirada do objeto decorativo em virtude de reclamações feitas por outros moradores.

Segundo o relato do casal nas redes sociais, eles ainda receberam advertência por infração de norma condominial, pois a cortina deveria ser – autuação se referia ao item como “bandeira”.

“Após nossa contestação por escrito, a administração disse que nossa cortina não se trata de uma cortina e que pode interferir e influenciar na valorização do patrimônio”, diz um trecho da postagem.

O documento enviado pela administração ao casal relatava que “é estritamente vedado colocar ou fixar toldos, placas, letreiros de propaganda, ou quaisquer outros objetos nas janelas das unidades autônomas ou na fachada do edifício, excluídas desta proibição tão somente as lojas”.

Casal acusa condomínio de mandar retirar cortina com as cores da bandeira LGBT+. Foto: Reprodução de Internet

A publicação, que até o início da noite desta quarta-feira (24) tinha mais de 7,5 mil reações e 3.315 compartilhamentos, ainda menciona que se fala sobre multa “em todo o momento”, inclusive com direito a ligação feita pela imobiliária para reforçar a ameaça.

Ao comentar o ato discriminatório, o casal questiona o fato dos vizinhos terem as cortinas que querem: “Por que a nossa está sendo questionada? Qual a intenção disso?”.

No Estado de São Paulo existe a lei 10.948 que pune e multa casos baseados em discriminação homofóbica seja por parte de estabelecimentos comerciais, instituições públicas, pessoas físicas ou mesmo ambientes privados, uma vez que ser LGBT não é algo que desvalorize uma pessoa ou mesmo um imóvel.

Redação SRzd

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