Carlos Bolsonaro divulga supostas gravações de condomínio e nega contato de porteiro

Carlos Bolsonaro divulga supostas gravações de condomínio e nega contato de porteiro. Foto: Reprodução de Internet

Carlos Bolsonaro divulga supostas gravações de condomínio e nega contato de porteiro. Foto: Reprodução de Internet

O vereador Carlos Bolsonaro compartilhou nas redes sociais nesta quarta-feira (30), arquivos de áudio que seriam ligações feitas da portaria do condomínio do Condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, para as residências de diversos moradores no dia 14 de março de 2018, data do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Além de divulgado por Carlos em suas redes sociais, o vídeo com os arquivos de áudio também foi publicado no canal do presidente Jair Bolsonaro no Youtube. No vídeo, Carlos diz que às 17h13m do dia 14 de março de 2018 foi feita uma solicitação de entrada no condomínio para a casa nº 65, de Ronie Lessa.

“Estou tendo acesso a esse tipo de documento porque sou morador do condomínio. Não tem problema nenhum”, justificou Carlos no vídeo.

A pasta de arquivos exibida por Carlos Bolsonaro exibe também uma ligação feita para a casa de nº 58, do presidente Jair Bolsonaro, por volta das 15h58 daquele dia. Há também uma outra ligação, às 17h58, feita para a residência de nº 36, do próprio Carlos. Posteriormente, o vereador publicou novo vídeo com o conteúdo dessas duas outras ligações.

A ligação para a casa de Jair Bolsonaro é descrita como uma entrega de mercado. Já a ligação para a casa, de acordo com a gravação divulgada pelo vereador, é o anúncio da chegada de um carro de aplicativo de passageiros.

Carlos continuou: “Nos registros, é mostrado que às 17:13, uma solicitação de entrada foi feita por uma pessoa de nome Élcio para a casa 65. Nem antes, nem depois dessa ligação há tentativa de contato com Bolsonaro”.

Reportagem divulgada, na terça-feira (29), pelo “Jornal Nacional” revelou que um porteiro do condomínio mencionou Bolsonaro em depoimento à polícia.

De acordo com o relato do funcionário, Élcio, que se reuniu com Ronnie Lessa, teria alegado no momento de entrar no condomínio que iria até a casa do presidente — naquele dia, Bolsonaro estava na Câmara dos Deputados.

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