A campanha de Henrique Meirelles, candidato derrotado do MDB à Presidência da República, teria feito disparos em massa de mensagens pelo WhatsApp para números de telefone de beneficiários do programa social Bolsa Família. A denúncia foi publicada nesta segunda-feira (05), em uma reportagem do portal UOL.
De acordo com a publicação, disparos em massa foram realizados durante o primeiro turno da eleição presidencial. O conteúdo das mensagens era variado, porém com foco em políticas sociais positivas para o grupo beneficiado pelo programa social. Uma das mensagens destaca um “Bolsa Família ainda melhor” com a promessa de um “benefício extra para deixar seu filho em uma creche particular”.
O envio de mensagens para esses números pode ter sido feiro de forma ilegal. A Justiça Eleitoral permite apenas o envio de mensagens para pessoas que se voluntariaram para recebê-las. Além disso, A legislação garante o sigilo de números telefônicos de quem recebe o benefício do Bolsa Família. Seu uso, divulgação ou cessão para outros fins é restringido.
Oficialmente, a campanha de Meirelles contratou — por R$ 2 milhões — a empresa Deep Marketing para sua campanha na internet. Entre os serviços prestados pela Deep Marketing, estão a construção e manutenção de um site, a gestão de redes sociais e o envio de mensagens via WhatsApp.
A reportagem do UOL aponta que entre os sócios da Deep Marketing está o empresário Lindolfo Antônio Alves Neto, dono da Yacows. A empresa presta serviços de envio de mensagens por meio de WhatsApp.
O portal lembra, ainda, que a Yacows é investigada pela Polícia Federal por estar possivelmente envolvida em um esquema de envios de mensagens com conteúdo anti-PT. A campanha teria sido financiada por empresários favoráveis ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). A denúncia foi feita pelo jornal Folha de S. Paulo.
Procurada pelo UOL, a campanha de Henrique Meirelles afirmou que não contratou e nem teve nenhuma relação comercial com a empresa Yacows. A equipe também informou que não ordenou disparos de mensagens com base de dados comprada. No entanto, não respondeu às perguntas do portal sobre a natureza dos serviços prestados pela Deep Marketing.
Já os diretores responsáveis pela Deep Marketing e pela Yacows não responderam aos pedidos de pronunciamento feitos pela reportagem.
Responsável pelo Bolsa Família, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) afirmou que não forneceu dados de beneficiários a campanhas eleitorais. O MDS afirmou, ainda, que desconhece casos de utilização indevida da base nacional do Cadastro Único.
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