O governo brasileiro reconheceu oficialmente nesta quarta-feira (23) o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e líder da oposição, Juan Guaidó, como o novo presidente do país.
A decisão aconteceu pouco depois do próprio Guaidó se autoproclamar presidente durante uma manifestação que reuniu milhares de pessoas em Caracas para protestar contra Nicolás Maduro.
“O Brasil reconhece o Senhor Juan Guaidó como Presidente Encarregado da Venezuela”, disse o Itamaraty, em nota, acrescentando que “apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem” ao país vizinho.
O presidente Jair Bolsonaro, que está em Davos, Suíça, participando do Fórum Econômico Mundial, publicou em seu Twitter, que “o Brasil reconhece o senhor Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela”.
O governo do presidente Nicolás Maduro, porém, não reconhece o parlamento liderado por Guaidó, que tem maioria opositora. Maduro tomou posse de seu segundo mandato presidencial no último dia 10. Poucos dias depois, a Assembleia Nacional o declarou um “usurpador” do cargo de presidente. Em seguida, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ, que é governista) considerou “nulos” todos os atos aprovados pelo Parlamento.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também reconheceu Guaidó como presidente em exercício da Venezuela. A declaração foi divulgada pela Casa Branca na sua conta no Twitter de forma objetiva. Líderes do Peru, Colômbia, Costa Rica, Chile, Canadá e Equador também reconheceram Guaidó como novo mandatário venezuelano.
Juramento na Venezuela
Apontado como principal líder da oposição, Guaidó, de 35 anos, fez o juramento durante um protesto em Caracas contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato presidencial há 13 dias.
“Hoje, 23 de janeiro de 2019, em minha condição de presidente da Assembleia Nacional, ante Deus todo-poderoso e a Venezuela, juro assumir formalmente as competências do Executivo nacional como presidente em exercício da Venezuela.”
Antes do juramento, Guaidó reiterou a promessa de anistia aos militares que abandonarem Maduro e apelou para que fiquem “do lado do povo”. Segundo ele, é preciso reagir à “usurpação” do poder por parte do presidente da República, instaurar o governo de transição e eleições livres.
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