O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (20) que não é possível acabar com o desmatamento e com as queimadas no Brasil. “É uma questão cultural”, avaliou.
O desmatamento na floresta amazônica brasileira atingiu neste ano o maior nível em 11 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a área desmatada cresceu 29,5% nos 12 meses encerrados em julho, totalizando 9.762 quilômetros quadrados.
Bolsonaro deu a declaração durante entrevista na saída do Palácio da Alvorada. Ele foi questionado se conversou com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobre os dados divulgados sobre o aumento do desmatamento.
“Você não vai acabar com o desmatamento nem com queimadas, é cultural. Eu vi a Marina Silva criticando anteontem. No período dela tivemos a maior quantidade de ilícitos na região amazônica”, respondeu Bolsonaro.
Em setembro, durante a Assembleia da ONU, nos Estados Unidos, ele colocou a culpa nos índios pelas queimadas. “Clima seco favorece queimadas. Existem queimadas praticadas por índios”, disse na ocasião.
“A visão de um líder indígena não representa a visão de todos os índios brasileiros. Algumas pessoas de dentro e de fora apoiada por ONGs querem nossos índios como homens das cavernas”, continuou.
Em sua fala, Bolsonaro também criticou o que chamou de “ambientalismo radical e indigenismo ultrapassado”, que, segundo ele, representam o “atraso”.
“Temos tolerância zero para criminalidade, incluindo crimes ambientais. Qualquer iniciativa de ajuda ou apoio deve ser tratado em pleno respeito à soberania brasileira. Rechaçados a tentativa de instrumentalizar a questão ambiental em prol de interesses políticos externos”, finalizou.
Bolsonaro ignora dia da Consciência Negra e se nega a comentar destruição de placa
Na saída do Palácio do Planalto, onde cumprimentou um grupo de eleitores, Jair Bolsonaro disse que ficou sabendo sobre o vandalismo cometido pelo deputado federal Coronel Tadeu do PSL de São Paulo, mas se esquivou e disse que não cabe a ele comentar sobre o assunto.
Segundo informa o jornal “Folha de S.Paulo”, ele disparou: “Eu fiquei sabendo, mas eu não sou mais deputado e não vou comentar. Eu mudei do Legislativo para o Executivo e falo do meu governo. Isso quem vai decidir o que fazer é o presidente [da Câmara] Rodrigo Maia”.
O Palácio do Planalto não marcou nenhuma cerimônia para celebrar a data e o presidente também não se manifestou até o momento sobre o dia nas redes sociais, diferentemente do que fez, por exemplo, no Dia da Bandeira e no Dia Internacional da Mulher.
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