Bolsonaro sugere cortar verbas para os cursos de sociologia e filosofia

Após vetar uma campanha publicitária do Banco do Brasil com atores e atrizes negros, o presidente Jair Bolsonaro informou no Twitter que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, “estuda descentralizar investimento em faculdades de filosofia e sociologia (humanas)”. O objetivo seria focar “em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina”.

Segundo Bolsonaro, o ministro da Educação pretende alinhar esta ideia com o governo. Ainda em sua conta do Twitter, o presidente informou que “a função do governo é respeitar o dinheiro do contribuinte, ensinando para os jovens a leitura, a escrita e a fazer contas”.

O presidente disse que os alunos das faculdades de humanas já matriculados não sofrerão com a decisão do ministro da Educação.

Ligado ao mercado financeiro, Weintraub já havia dito antes de ocupar o cargo que era necessário adaptar as teorias do escritor Olavo de Carvalho para “derrotar a esquerda”. Sem experiência em gestão de politicas educacionais, o atual titular do MEC trabalhou 18 de seus 47 anos no Banco Votorantim, onde foi de office-boy a economista-chefe e diretor. Foi demitido e seguiu para a Quest Corretora. Depois tornou-se professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Bolsonaro não explicou quais recursos seriam realocados ou se a mudança seria em universidades públicas, nem se afetaria programas de financiamento estudantil em instituições particulares.

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