O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou, em relatório, que Jair Bolsonaro recebeu R$ 17,2 milhões via Pix entre os dias 1° de janeiro e 4 de julho deste ano.
O relatório em questão ressaltou que as movimentações financeiras aconteceram em “situação atípica e incompatível”, e que a maior suspeita é de que o montante foi enviado ao político por conta da campanha de doações realizada para que ele pudesse pagar multas à Justiça.
O documento, ao qual o jornal “Folha de São Paulo” teve acesso e publicou detalhes nesta quinta-feira (27), destaca ainda que o ex-presidente da República recebeu 769 mil transações via Pix.
O PL, partido do político que está inelegível, foi o responsável por transferir R$ 47,8 mil a Bolsonaro, valor movimentado em duas diferentes transações. Outras 18 contas enviaram valores entre R$ 5 mil a R$ 20 mil ao político.
No começo do mês, Bolsonaro afirmou que tinha recebido o suficiente para o pagamento de todas as multas que recebeu em processos judiciais e eventuais novas punições. Disse que o montante seria divulgado “brevemente”, sem dar detalhes.
“Foi algo espontâneo da população. O Pix nasceu no nosso governo. Já foi arrecadado o suficiente para pagar as atuais multas e a expectativa de outras multas. O valor vamos mostrar mais para frente. Agradeço a contribuição. A massa contribuiu com valores entre R$ 2 e R$ 22. Foi voluntário”, relatou Bolsonaro, que foi multado sete vezes. As duas primeiras multas foram aplicadas em 2021 e o restante no ano passado, quando ele ainda ocupava a Presidência da República. O valor total é de R$ 1.062.416,65, segundo a Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo.
O documento com os dados das movimentações financeiras atípicas na conta de Jair Bolsonaro foi encaminhado pelo Coaf aos parlamentares que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito Mista que apura os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro.
O Coaf também apontou que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, movimentou R$ 3,2 milhões entre 26 de junho de 2022 e 25 de janeiro de 2023 – um período de sete meses.
A defesa de Cid, representada pelo advogado Bernardo Fenelon, alega que “todas as movimentações financeiras do tenente-coronel Mauro Cid, inclusive aquelas referentes a transferências internacionais, são lícitas e já foram esclarecidas para a Polícia Federal”.
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